....... Folpag - Consultoria em RH - Assessoria em RH - Cargos e Salários - Avaliação de Desempenho - Pesquisa de Clima - Estratégia em RH - Treinamentos - Pesquisa Salarial - Plano de Carreira - Auditoria de Folha
Confira os quatro hábitos essenciais para ser produtivo no home office
Funcionário que trabalha de casa produz até 40% a mais. Outra forma de trabalhar são os espaços compartilhados.
A Sala de Emprego dessa segunda-feira (28) fala sobre as novas relações entre o trabalhador, os colegas e o chefe. Essa é uma fase de mudança, mas que na verdade está só começando. As tecnologias, as operações, as relações interpessoais e o mercado de trabalho vêm mudando e o empregado precisa entender essa dinâmica para não ficar para trás. Tudo pode começar, simplesmente, pelo ambiente de trabalho, o espaço físico.
Segundo dados da Regus, 61% das empresas usam trabalho flexível. Uma das maneiras de buscar essa flexibilização é trabalhar em casa, o chamado home office. Um funcionário que trabalha de casa produz até 40% a mais do que um funcionário regular e a empresa economiza entre 30% e 70% quando adota o home office, segundo a Prolancer.
A Robert Half listou quatro hábitos para que o colaborador seja produtivo no home office:
1. Estabeleça e cumpra um horário de expediente: Não tente colocar a casa em ordem ou resolver problemas pessoais entre uma tarefa do trabalho e outra para não perder o foco, mesmo diante de atividades profissionais com longos prazos de entrega. Garanta que os demais moradores da casa entendam e respeitem esse horário de trabalho;
2. Mantenha o networking: Tenha o hábito de marcar encontros com profissionais da sua área para se atualizar e trocar ideias sobre o meio e o mercado de trabalho, entre outros assuntos;
3. Planeje-se: A autonomia oferecida pelo home office exige maturidade do profissional, já que não há chefe supervisionando cada minuto do seu dia. Uma boa dica é estabelecer metas diárias e semanais;
4. Cuidados na escolha do local de trabalho: Ajuda muito na produtividade se você tiver um espaço pré-determinado para trabalhar, com boa iluminação, acomodação confortável - ainda que simples – e os itens de trabalho à mão.
Maria Aparecida de Souza, analista de TI do Banco do Brasil, improvisou o escritório no quartinho dos fundos do apartamento em que mora. Só que para entrar no programa de trabalho remoto, o cantinho foi avaliado e teve que ser aprovado pela empresa.
“Hoje temos 51 funcionários e até outubro vamos alcançar 100. Isso precisa trazer ganhos para o funcionário e para a empresa. Para a empresa gera aumento da produtividade, melhora da satisfação do funcionário e para o funcionário traz qualidade de vida”, explica Carlos Netto, diretor de gestão de pessoas do Banco do Brasil.
A maior parte da semana, Maria trabalha de casa. Ela tira um dia para ir até a empresa: “A gente faz também reuniões de convivência com esses colegas que estão lá. Então, esse dia é o da convivência, do afeto. Eu ganhei qualidade de vida pra mim e pra minha família”.
No Brasil, 12 milhões de pessoas já trabalham em casa, pelo menos, um dia da semana, segundo a Sociedade Brasileira de Teletrabalho. Dos 1.675 diretores de RH ouvidos em 12 países, no Brasil, 44% disseram que, nos últimos três anos, as empresas ampliaram a flexibilidade com relação aos funcionários, permitindo que eles trabalhem de forma remota. Nos outros países, como Chile, Austrália, Reino Unido, por exemplo, esse número caiu para 29%.
Entre as vantagens do home office apontadas pelos empresários estão que o funcionário fica mais produtivo, mas colaborativo, há um aumento de criatividade, mais comunicação e aumenta também a capacidade de gerenciar.
Espaços compartilhados
Primeiro tem que decidir o tamanho: se vai ser uma estação pequena de trabalho, um pouco maior ou uma sala. Depois, o tempo: um mês de aluguel, dois meses, até um ano. Os preços vão de R$ 59 a R$ 3 mil, com direito a recepcionista, limpeza, café, internet, luz, água e condomínio.
O empresário Tácito Bocaiúva e outros dois sócios gastavam R$ 30 mil por mês em um escritório em São Paulo, até decidirem mudar: “É cerca de um terço do custo de quando eu tinha um escritório. Cada sócio gasta uma média de R$ 2 mil, R$ 3 mil com a empresa e também com endereço fiscal aqui colocado”.
Mais com menos
Em Fortaleza, por exemplo, é em uma salinha pequena que está a filial de uma empresa alemã que trabalha com logística internacional e movimenta milhões de reais, a E3 Comex. A empresa só tem cinco funcionários, dois ficam externos e três fazem os contatos, negociações e toda a transação comercial.
"Eu costumo dizer que eu trabalho com meu telefone. Com meu telefone e meu computador, eu estou conectado com o mundo, através de um sistema integrado, de um sistema de tecnologia da informação. A cada passo, a empresa está sofisticando, melhorando pra que você analise os resultados corporativos.
Hoje, você não precisa de um espaço grande, você precisa ter qualidade na sua infraestrutura. É isso que a gente pensa", explica Evandro Masiero, diretor executivo da E3 Comex.
Fonte: G1.com |